Chapa 1

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Quem somos, por que concorremos, o que queremos e o que pensamos sobre.....

Expansão da UnB
O Distrito Federal ao mesmo tempo em que é a unidade federativa que mais dispõe de recursos para serem aplicados na educação básica - Fundo Constitucional mais a obrigação, disposta no artigo 212 da Constituição Federal, de que os Estados, o DF e os Municípios devem investir em educação não menos de 25% de sua receita de impostos -, contraditoriamente, é a Unidade da Federação com a pior relação entre número de habitantes e oferta de vagas em cursos de graduação públicos. No quadrilátero e nas cidades do entorno que tem uma população de mais de 3 milhões de habitantes, a Universidade de Brasília, é a única instituição a oferecer vagas públicas - pouco mais de duas mil vagas por semestre.
Nessa perspectiva, a Chapa 1, entende ser compromisso daqueles que lutam pela educação pública prover os meios de acesso a contingente enorme de jovens que ao concluírem o ensino médio se sentem impedidos de progredirem nos seus estudos. A expansão da UnB foi iniciada muito antes do REUNI. Por força da pressão da sociedade, dos movimentos sociais, a UnB está instalada em pontos estratégicos do quadrilátero. No entanto, é preciso ampliar o número de vagas, é preciso dotar os Campi de condições de trabalho e orientar os cursos de graduação para as vocações e os desejos da população residente.
A Chapa 1 entende que a UnB pode liderar um processo vigoroso de expansão do ensino superior público no Distrito Federal sem precedentes. O recente instalado Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IF-Brasilia, que está construindo sua sede junto a Escola Paulo Freire, em frente ao Campus Darcy, e a perspectiva da regulamentação do artigo 36 da Lei Orgânica do Distrito Federal, que cria a Universidade Regional do Planalto – UNIPLAN, pode ser importante medida para criar um núcleo compartilhado de oferta educativa de educação superior à parcela significativa dos jovens residentes no Distrito Federal.
A Chapa 1, declara seu mais irrestrito apoio a todos os cidadãos brasilienses que querem ver seus filhos chegar a universidade pública e por isso não medirá esforços de juntamente com as forças vivas do Distrito Federal lutar para ampliar a oferta de cursos superiores em quantidade e qualidade.
Organização Sindical dos professores
A sociedade industrial com a organização da fábrica fordista moldou o regime de acumulação ao mesmo tempo em que definiu o espaço das relações de trabalho. No Brasil, o processo de industrialização tardio e o autoritarismo remeteram as relações de trabalho como mero apêndice do Estado, ao não permitir a explicitação do conflito e por entendê-lo como uma mera anomalia. Esse movimento teve sua inflexão no Brasil a partir das lutas sindicais no ABC paulista e que culminou com o processo Constituinte que trouxe os sindicatos a legalidade. O rompimento com o estatuto-padrão imposto pelo Estado e a liberdade de organização proporcionaram ao movimento dos docentes condições para a criação dos seus sindicatos. Tanto no Brasil, como na América Latina os professores são as categorias hoje mais numerosas em termos de filiados.
A Chapa 1 entende que a organização dos professores é importante instrumento de luta na defesa dos seus direitos. Esse é o papel do sindicato. Foi com esse propósito que desde 2008, iniciou-se um amplo movimento de filiação, trazendo para a ADUNB, independente das suas concepções, todos os professores. Hoje somos mais de 2 mil filiados, um quociente de filiação de mais 80%, quando na maioria das categorias essa relação não atinge 20%.
Nessa perspectiva a representação dos professores espera que o seu sindicato seja o guardião dos seus direitos, que defenda os seus interesses e que esforços não sejam poupados para cumprir esse devir. A Chapa-1 entende e prega a unidade do movimento docente. Nunca pactuou com a divisão do movimento sindical opondo ANDES e PROIFES, como querem nos identificar. A UnB tem sua história ligada ao movimento do ANDES e a Chapa-1 quer ser a guardiã em Brasília dos interesses dos trabalhadores docentes, por isso, rechaça qualquer rótulo de divisionista. Pelo contrário, a Chapa-1 quer a unidade dos trabalhadores docentes pois entende que sem essa unidade não há pluralidade e independência.
Isso no entanto, não nos tira a responsabilidade. A Chapa-1 entende ser equivocada a postura do ANDES, que isola o movimento docente ao se negar a participar da Conferência Nacional de Educação - CONAE, recentemente realizada em Brasilia e que definiu as bases para um novo Plano Nacional de Educação até 2022. Ora como lutar por uma universidade pública e de qualidade, com mais recursos para a educação se não ocupamos os fóruns apropriados de deliberação. A Chapa-1, defende que o seu sindicato nacional seja firme e intransigente e defenda os interesses dos trabalhadores docentes, independente das suas concepções.
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